Gosto de ditados populares. Além de serem a expressão da sabedoria popular, conseguem dizer muito, com poucas palavras, o que mostra também uma grande criatividade.
Ocorreu-me este ditado a propósito duma circunstância banal e logo de seguida, ocorreu-me uma ideia que poderá ser interessante pôr em prática no Jardim de Infância.
Ocorreu-me este ditado a propósito duma circunstância banal e logo de seguida, ocorreu-me uma ideia que poderá ser interessante pôr em prática no Jardim de Infância.
Eis a ideia:
· Conte um conto. Um qualquer, e não recorra a imagens. Deixe que a criança construa no seu imaginário as suas próprias imagens, quer das personagens, quer do cenário onde decorre a acção.
· Depois do conto, não explore o assunto. Desta forma as crianças reterão apenas a sua própria interpretação, sem sofrer influências da interpretação do Educador ou da interpretação dos colegas.
· Peça-lhes que contem o mesmo conto aos pais. Estes por sua vez, ouvido o conto, deverão escreve-lo numa folha A4 e se possível, ilustra-lo.
O objectivo é perceber através dos vários contos que irá receber, as diferentes interpretações atribuídas ao conto, o que traduzir-se-á em versões diferentes do original. Daí que, quem conta um conto…acrescenta um ponto!
O que se segue:
· À medida que for recebendo os contos escritos, vá contando às crianças e tentem identificar os pontos que foram acrescentados (e subtraídos).
· De modo a permitir que os pais possam também ler os contos produzidos, exponha-os na parede da sala ou espaço de acesso à sala.
Querendo dar mais visibilidade aos trabalhos, poderá fazer círculos em cartolina simbolizando o ponto aumentado e afixar junto de cada texto. Para dar a noção de conjunto, dando a ideia de unidade, poderá ainda ligá-los através de um fio (lã).
Em alternativa, poderá também agrupar os textos e fazer um livro de contos, o qual poderá ir rodando pelas crianças, de casa em casa, até completar o círculo.
Aspectos a ter em conta:
· Informar previamente os pais e solicitar a sua participação. É importante que percebam a finalidade da actividade;
· Explicar a actividade e a finalidade da mesma à criança de forma clara;
· Ter em conta que, se for expondo os trabalhos à medida que os for recebendo, os pais que ainda não entregaram, poderão ser condicionados pelos exemplos já entregues. A alternativa é recolher todos os trabalhos e só depois partir para a fase seguinte.
· Informar previamente os pais e solicitar a sua participação. É importante que percebam a finalidade da actividade;
· Explicar a actividade e a finalidade da mesma à criança de forma clara;
· Ter em conta que, se for expondo os trabalhos à medida que os for recebendo, os pais que ainda não entregaram, poderão ser condicionados pelos exemplos já entregues. A alternativa é recolher todos os trabalhos e só depois partir para a fase seguinte.
Com esta actividade a criança não aprenderá só a repetir o ditado. Conseguirá perceber e dar sentido à sua mensagem. Esta é a finalidade. Além do mais, será com certeza uma experiência interessante, quer para o grupo, quer para os próprios pais.